Se a nossa vida pudesse se representada por meio de um jogo, certamente o jogo da vida seria um jogo de tabuleiro. Mas não desses jogos como: resta 1, damas ou xadrez, nos quais o aprendizado e habilidades dos jogadores tem muito peso sobre o resultado. É fácil de perceber que as chances de um jogador experiente ganhar sobre um jogador iniciante são bem maiores, não é verdade?
E qual jogo tem mais a ver com a nossa percepção de vida? A resposta é: jogos com dados! Qualquer um deles, pokemon, detetive, banco imobiliário, jogo da vida (sim, tem até um jogo com esse nome). O motivo? Pelo simples fato de usarmos os dados para nos movimentarmos. Com isso, não temos controle total sobre o que pode acontecer, não depende unicamente de nossas decisões, tem uma variável que não pode ser controlada mas que nos afeta diretamente.

Os dados representam a aleatoriedade. Aqui, tanto faz se você é um jogador experiente ou, está começando a jogar pela primeira vez. Todos começarão do mesmo ponto inicial. A sua experiência não valerá de nada no jogo se só tirar valores ruins nos dados. Talvez o jogador iniciante tenha mais “sorte” e até, consiga um resultado melhor.
No jogo da vida, porém, não começamos do mesmo ponto, alguns tem mais condições, outros nem tanto. Ainda que não seja possível controlar completamente a sorte ou, azar envolvido, pois são frutos de resultados anteriores que refletem em nós, podemos tomar decisões que influenciam diretamente nos resultados seguintes: pessoas com as quais nos relacionamentos, profissão que seguimos, sonhos a alcançar, problemas a resolver.
Cabe unicamente a nós escolhermos como jogar. Alguns vão trapacear, pulando algumas casas, usar um dado viciado para conseguir o resultado desejado, etc. Outros irão se esforçar para aprender e tentar fazer o seu melhor, jogando da melhor forma possível. Ainda que não zere esse jogo, tudo isso não será em vão, pois, servirá para a próxima rodada.