A cada manhã, somos agraciados com algo que é capaz de possibilitar uma grande quantidade de opções a cada um, o tempo. Entre tantas coisas que nos diferem enquanto pessoas, uma outra que podemos considerar é a maneira como cada um o utiliza, mais precisamente 86400 segundos. Apesar de ser totalmente neutro, parece que para uns o tempo passa mais rápido do que para outros, beneficia alguns e prejudica os demais. Será que é assim mesmo?

A capacidade humana de evoluir e se adaptar, o aprendizado necessário para que possamos crescer e fazer coisas novas, a maturidade para uma correta tomada de decisão diante de situações inesperadas, a confiança, a cura, o perdão… levam tempo para acontecer e levamos mais tempo ainda para compreender. Em oposição a nossa vontade natural de correr, o tempo parece simplesmente caminhar a passos lentos e despretensiosos, mas arrasta consigo quem não o leva em consideração.
A percepção de passagem do tempo fica mais rápida à medida que ele passa por nós. Por exemplo, quando somos um bebê de 2 anos de idade, 1 ano representa cinquenta por cento das nossas vidas, correto? Assim, conforme os anos passam, cada vez mais o mesmo período de tempo passa a representar uma quantia cada vez menor. Essa é uma explicação possível para aquele pensamento: “- Nossa, como o ano passou rápido!”. Não foi o ano que passou rápido, ele só representa um pouco menos do que antes.
Relacionando a passagem do tempo com a importância que damos a ele, entramos em uma relação inversa, ou seja, quanto menos ele representa diante do todo, mais queremos que ele seja importante. Acompanhamos o crescimento dos nossos filhos desde o início e, sempre falamos: “- Nossa, parece que foi ontem…”. E é verdade, a pouca representatividade de tamanho que o tempo vai adquirindo, influencia a nossa percepção da distância entre os acontecimentos.
O tempo passa para todos, mas não é igual para ninguém!
JP CASTRO
Não podemos simplesmente ignorar a ação do tempo em nossas vidas e, se assim o fizermos, ficaremos presos em um momento que já não existe mais, tudo passa e o tempo sabe bem disso. As pessoas dão valor diferente ao tempo que possuem, gastam como bem entendem e, mesmo não sendo possível medir de forma justa, ele é soberano. Não devemos desperdiçá-lo em vão, afinal, não teremos tempo para realizar todos os nossos projetos ou, dizer tudo a quem desejamos. A decisão sobre o proveito é individual, mas não se demore muito aqui, o tempo pode te levar pra longe depressa.
Oi Rodrigo, tudo bem?
Acho que, referente a essa reflexão, eu tenho tentado cada vez mais me lembrar do que de fato importa. A vida passa voando e eu não quero jogar ela fora com bobagens, sem dar valor pro que representa muito mais.
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas